Isto não é tão simples quanto parece...
Via de regra, quanto mais dinheiro é injetado na economia, mais os preços dos produtos aumentam.
Pense numa microeconomia, como dentro de uma cadeia, onde a moeda são os cigarros. Os presos vendem seus pertencem, recebem pra matar alguém na cadeia, ou mesmo vendem seu corpo de modo homossexual. Tudo isso tem um custo, em cigarros. Se existem 1000 cigarros numa cadeia, e preço de determinado favor poderia custar 10, mas se houvessem 100.000, consequentemente o preso venderia mais caro o seu produto.
Não sei se fui muito claro, mas aí vai outro exemplo.
Você tem uma fábrica que produz 10 geladeiras por mês, e as vende por R$ 1.000,00 cada. Se a renda da população aumentar, ou mais dinheiro for injetado na economia, você vai vender mais geladeiras, mas apenas se você tivesse condições de fabricar mais... se você não puder fabricar mais, e tiver 20 pessoas querendo comprar, o que fazer? Aumentar o preço... pois se 20 pessoas estão dispostas a pagar R$ 1.000.00 por 1 geladeira, menos pessoas estariam dispostas a pagar R$ 1.500,00, e assim, com menos compradores, você consegue, a um custo maior, atender seus clientes.
Isso acontece com o Salário Mínimo... todo ano ela aumenta, mas os custos aumentam proporcionalmente, fazendo com que o poder aquisitiivo do Salário Mínimo seja o mesmo, independente de quanto ele vale.
Finalizando... se imprimirmos mais 1 bilhão de reais em notas, os preços aumentariam proporcionalmente... a não ser que as fábricas estejam preparadas para aumentar sua produção (o que é muito difícil). Em termos mais acadêmicos, somente se o PIB de um país aumentar, poderão imprimir mais dinheiro.
Dessa forma, não é assim que se resolverá a questão da pobreza mundial... se és religiosa, deves crer que o Reino de Deus é a única solução necessária. (Salmos 72:12-16)
Abraços
dysuperte@yahoo.com.br