Questão:
A relação comercial entre o Brasil e México é liberal, mercantilista ou estruturalista?
quero saber
2006-06-28 10:27:08 UTC
eu sei que nenhum país adota por definitivo uma dessas três teorias, porém gostaria de saber qual delas mais se adapta com a integração do Brasil e México.
Um responda:
Cérebro de Ouro
2006-06-28 18:11:46 UTC
Cabe atualmente a cada País reorganizar e adaptar seus padrões de mercantilismo, liberalismo e estruturalismo à Globalização Mundial, reinterando sua forma comunicativa entre Nações. Para o Desenvolvimento da nação, cada País deve manter relações tanto neo-liberais, mercantilistas e estruturalistas.







Segue anexo texto:



Os governos da República Federativa do Brasil e dos Estados Unidos Mexicanos decidiram elaborar o presente Comunicado à Imprensa por ocasião da Visita de Estado ao Brasil, nos dias 27 e 28 de abril de 1999, do Presidente do México, doutor Ernesto Zedillo Ponce de León, acompanhado de sua esposa, Nilda Patricia Velasco de Zedillo, em atenção ao convite formulado pelo Presidente do Brasil, doutor Fernando Henrique Cardoso, e em reciprocidade à visita de Estado que o Presidente Fernando Henrique Cardoso realizou ao México, em fevereiro de 1996. Durante sua permanecia no Brasil, o Presidente Ernesto Zedillo cumpriu amplo programa de atividades, entre as quais se destacam as conversações com o Presidente Fernando Henrique Cardoso, O presidente Zedillo, efetuou visita de cortesia ao Congresso Nacional, tendo sido recebido pelos Presidentes do Senado Federal, Senador Antônio Carlos Magalhães, e da Câmara dos Deputados, Deputado Michel Temer. Ademais, reuniu-se com outros representantes do Poder Legislativo.



No dia 28 de abril, o presidente Ernesto Zedillo, acompanhado de importante delegação empresarial, viajará a São Paulo, onde, em companhia do Presidente Fernando Henrique Cardoso, participará de encontro empresarial na sede da Federação das Industrias do Estado de São Paulo (FIESP), evento que permitirá aos empresários brasileiro se mexicanos intercambiar pontos de vista sobre as relações econômico-comerciais entre os dois países, à luz do relançamento das negociações comerciais bilaterais.



Em Ambiente cordial e amistoso, que tem caracterizado as relações entre México e Brasil, os Presidentes Cardoso e Zedillo avaliaram o estado atual das relações bilaterais e trocaram opiniões sobre assuntos regionais e mundiais de interesse para ambos países. Congratularam-se pelo excelente nível das relações bilaterais e concordaram em continuar dando impulso aos mecanismos necessários para consolidar e fortalecer a cooperação entre Brasil e México.



Sublinharam que o presente estágio das relações é reflexo dos permanentes contatos em diferentes níveis que se estão levando a cabo, assim como dos laços de cooperação técnico-científica, educacional e cultural estabelecidos entre os dois países. Nesse sentido, acordaram ampliam tais contatos.



Para dar cumprimento aos compromissos assumidos durante a visita de Estado ao México do Presidente Fernando Henrique Cardoso, os mandatários brasileiro e mexicano anunciaram sua decisão de constituir a Comissão Brasil-México para o Século XXI. A Comissão será integrada por representantes brasileiros e mexicanos dos setores empresarial, governamental e acadêmico. A Comissão deverá apresentar estudo das perspectivas de médio e longo prazo das relações bilaterais no contexto mundial, visando à elaboração de relatório com recomendações dirigidas aos Presidentes brasileiro e mexicano.



Ressaltaram a necessidade de fortalecer a cooperação bilateral no combate à delinqüência internacional em suas distintas expressões. Nesse espirito, e a fim de fomentar a cooperação bilateral no combate ao narcotráfico, destacaram a importância da realização da primeira reunião do "Comitê Brasi-México de cooperação contra o Narcotráfico, a Farmacodependência e seus Delitos Conexos", previsto no Acordo de Cooperação para o Combate ao Narcotráfico e à Farmacodependência. O Governo brasileiro, por seu turno, ofereceu a cidade de Brasília como sede da primeira reunião do Comitê, que se realizará no transcurso do presente ano.



Levando em conta o crescente intercâmbio e turistas e homens de negócios entre Brasil e México, o Presidente do Brasil tomou nota, com beneplácito, das iniciativas mexicanas de flexibilização dos requisitos para a entrada no México de nacionais brasileiros.



Coincidiram na importância de impulsionar as relações comerciais bilaterais. Para tanto, consideraram necessário contar com um instrumento que promova esse intercâmbio. Nesse sentido, instruíram seus respectivos Ministro encarregados da área comercial para que, levando em conta os resultados das consultas realizadas com seus setores privados nacionais, analise e definam as novas bases para a negociação de uma acordo de preferências tarifárias entre o Brasil e o México.



Congratularam-se pela reunião que se realiza em São Paulo entre empresários de ambos países, e que contará com sua presença, a qual permitirá identificar os aspectos de interesse mútuo para o desenvolvimento das relações econômicas bilaterais e apoiará o processo de negociação entre o Mercosul e o México.



Sublinharam a importância de diversificar e fortalecer a cooperação técnica, cultural, científica e tecnológica e entre as academias diplomáticas. Destacaram o valor das atividades em matéria de cooperação técnica e científica para o enriquecimento do conjunto das relações. Nesse sentido, coincidiram em seguir avançando, por intermédio das autoridades competentes, projetos de cooperação que possibilitem a participação dos setores privados e propiciem a complementariedade das instituições e centros de pesquisa dos dois países.



Manifestaram satisfação pela assinatura do Ajuste Complementar sobre Cooperação Técnica entre os Governos de ambos países, o qual contempla áreas e setores de interesse comum, em cujo contexto serão elaborados projetos e desenvolvidas atividades como apoio do Instituto Mexicano de Cooperação Internacional e da Agência Brasileira de Cooperação.



No âmbito da educação e da cultura, expressaram sua convicção de que existe um potencial de colaboração que pode ser melhor aproveitado pelas instituições culturais, museus, artistas, escritores e especialistas brasileiros e mexicanos, a fim de que seja estabelecidos vínculos diretos e de longo prazo, que favoreçam a realização de atividades e o desenvolvimento de projetos conjuntos. Reflete esse potencial o importante número de acordos inter-institucionais e o intercâmbio regular entre universidades e instituições de educação superior e culturais brasileiras e mexicanas, Nesse sentido, instruíram suas Chancelarias a desenvolver conjuntamente, e de forma prioritária, projetos de colaboração nas áreas editorial, de artes plásticas, musical e cinematográfica. Atendendo a pedido da parte mexicana, o Governo brasileiro apoiará a inclusão do México entre os países onde será apresentada a exposição "Brasil 500 Anos de Artes Visuais", que está sendo preparada pela Fundação Bienal de São Paulo.



Reiteraram o reconhecimento dos Governos do Brasil e do México pelo trabalho realizado pelo Grupo do Rio durante seus doze anos de existência e expressaram seu pleno respaldo aos esforços destinados a fortalecer seu caráter de mecanismo de consulta e concertação política mais representativo da região, assim como de interlocutor de mais alto nível da América Latina e do Caribe com outros países. Acordaram estimular um diálogo franco e aberto dos mandatários participantes da XIII Reunião de Chefes de Estado e de Governo do Grupo do Rio, que terá lugar na Cidade do México, nos dias 28 e 29 de junho de maio próximo, para fortalecer a concertação e a adoção oportuna de posições sobre os assuntos que demandam atenção prioritária e que contribuam para preservar e proteger os interesses dos países da América Latina e do Caribe frente aos crescentes desafios enfrentados pela região.



Reiteraram seu compromisso de apoiar as negociações da Área de Livre Comercio das Américas ( ALCA), com o objetivo de eliminar progressivamente as barreiras ao comercio e ao investimento. Ademais, acordaram continuar participando ativamente das reuniões de Ministros, do Comitê de Negociações Comerciais (CNC), dos Grupos de Negociações e Comitês da ALCA, de modo a cumprir os mandatos estabelecidos na Declaração Ministerial de San José e aqueles da primeira e segunda reunião do CNC, celebras na Argentina e no Suriname, em junho e dezembro de 1998, respectivamente.



Expressaram seu apoio aos diferentes processos de integração econômica regional e sub-regional. Assinalaram que as iniciativas ora em curso assumem caráter convergente e contribuem para o objetivo comum de impulsionar o livre comércio hemisférico.



Na qualidade de co-presidentes da Cimeira América Latina e Caribe - União Européia, a celebrar-se nos dias 28 e 29 de junho , no Rio de Janeiro, ambos os mandatários consideraram que este histórico encontro deverá dar impulso qualitativa e quantitativamente, no mais alto nível político, às relações entre as duas regiões, assim como estabelecer as bases de uma associação estratégica nos âmbitos político, econômico-comercial, cultural, educativo e humano. Recordaram a importância dos laços históricos e culturais que unem a América Latina e o Caribe à Europa e destacaram que o fortalecimento e a ampliação desses vínculos, como conseqüente aumento da prioridade atribuída às relações interregionais, contribuirá para fomentar o equilíbrio das relações internacionais em escala global.



Durante as conversações, trocaram impressões sobre a situação financeira internacional. Nesse sentido, coincidiram na necessidade de manter e estimular políticas em benefício do desenvolvimento econômico e social de seus respectivos povos. Concordaram, outrossim, com a necessidade de dar seguimento à revisão de propostas e mecanismos que permitam antecipar crises econômicas e, se for o caso, enfrentá-las com prontidão e decisão.



Acordaram que se realiza, no segundo semestre do corrente ano, runião do Mecanismo de Consulta em Matéria de Interesse Mútuo, a fim de que os compromissos e entendimentos alcançados nesta oportunidade sejam objeto de continuada avaliação e seguimento. Referiram-se, ademais, a este Mecanismo com o âmbito apropriado para a promoção de compromissos mais amplos em matéria política, econômica e comercial.



Ajuste Complementar sobre cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos.

Acordo de Cooperação entre as Academias Diplomáticas dos Governos da República Federativa do Brasil e dos Estados Unidos Mexicanos.

Ajuste Complementar entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para o Estabelecimento e Desenvolvimento de Programas de Cooperação nas Áreas de Censos e Pesquisas Estatísticas.


Este conteúdo foi postado originalmente no Y! Answers, um site de perguntas e respostas que foi encerrado em 2021.
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